terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Soli Deo Gloria












Usamos a expressão glória de Deus tantas vezes que ela tende a perder sua força bíblica. Mas essa glória, assim como o sol, não é menos resplandecente – ou menos benéfica – porque as pessoas a ignoram. Ainda assim, Deus odeia ser ignorado. “Considerai, pois, nisto, vós que vos esqueceis de Deus, para que não vos despedace, sem haver quem vos livre” (Salmos 50.22). Então vamos focar novamente na glória de Deus. O que é a glória de Deus, e quão importante ela é?

O que é a Glória de Deus?

A glória de Deus é a santidade de Deus exposta de forma visível. Isto é, o valor infinito de Deus tornado manifesto. Note como Isaías move de “santo” para “glória”: “Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Isaías 6.3). Quando a santidade de Deus enche toda a terra para que as pessoas vejam, ela é chamada de glória.
O significado básico de santo é “separado do comum”. Portanto, a santidade de Deus é a Sua infinita “separação” de tudo aquilo que é comum. É isso que O faz o infinito “único-do-seu-tipo” – como o mais raro e mais perfeito diamante no mundo – com a diferença de que não há outros deuses diamante. A unicidade de Deus como o Deus único – Sua “Deidade” – O faz infinitamente valioso, ou santo.
Falando da glória de Deus, a Bíblia assume que esse infinito valor entrou na criação. Ela brilhou como ela é. A glória de Deus é o esplendor de Sua santidade, o brilho de Seu infinito valor. E quando ela brilha, ela é vista como bela e grandiosa. Ela tem tanto qualidade quanto magnitude infinitas. Então podemos definir a glória de Deus como a beleza e a grandeza de Suas múltiplas perfeições.
Digo “múltiplas perfeições” porque é dito que aspectos específicos do Ser de Deus possuem glória. Por exemplo, lemos sobre “a glória de sua graça” (Ef 1.6) e “a glória de seu poder” (2 Ts 1.9). O próprio Deus é glorioso porque Ele é a perfeita unidade de todas as Suas múltiplas e gloriosas perfeições.
Mas essa definição precisa ser especificada. A Bíblia também fala da glória de Deus antes de ela ser revelada na criação. Por exemplo, Jesus ora: “Glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo” (João 17.5). Então eu sugeriria uma definição semelhante a essa: A glória de Deus é o esplendor externo da intrínseca beleza e grandeza de Suas múltiplas perfeições.
Estou ciente de que palavras são indicadores pobres aqui. Substituí uma palavra inadequada – glória – por duas palavras inadequadas – beleza e grandeza. Mas Deus se revelou para nós em palavras como “a glória de Deus”. Portanto, elas não são sem sentido.
Devemos constantemente nos lembrar de que estamos falando de uma glória que é, em última instância, acima de qualquer compação com algo na criação. “A glória de Deus” é como designamos a infinita beleza e grandeza de uma Pessoa que existia antes de qualquer coisa. Essa beleza e grandeza existem sem origem, sem comparação, sem analogia, sem ser julgada por qualquer critério externo. A glória de Deus é a definição completa e o padrão absolutamente original de grandeza e beleza. Toda a grandeza e beleza criadas vêm dela e apontam para ela, mas essas coisas não a reproduzem exaustivamente ou adequadamente.
“A glória de Deus” é uma forma de dizer que há uma realidade objetiva e absoluta para a qual toda admiração, temor, veneração, louvor, honra, aclamação e adoração dos homens estão apontando. Fomos criados para encontrar nosso prazer mais profundo em admirar o infinitamente admirável – a glória de Deus. Essa glória não é a projeção psicológica, na realidade, de um desejo humano insatisfeito. Ao contrário, o inconsolável desejo humano é uma evidência de que fomos feitos para a glória de Deus.

Quão Central é a Glória de Deus?

A glória de Deus é o objetivo de todas as coisas (1 Co 10.31, Is 43.6-7). A grande missão da igreja é declarar a glória de Deus entre as nações. “Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas maravilhas” (Sl 96.1-3, Ez 39.21, Is 66.18-19).

Qual é a Nossa Esperança?

Nossa esperança final é ver a glória de Deus. “Gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” (Rm 5.2). Deus irá “vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (Jd 24). Ele dará a conhecer “as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão” (Rm 9.23). Jesus, em toda Sua Pessoa e obra, é a encarnação e a revelação final da glória de Deus (Jo 17.24, Hb 1.3).
Além disso, não apenas veremos a glória de Deus, mas também, em certo aspecto, compartilharemos da glória dele. “Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na qualidade de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, como alguém que participará da glória a ser revelada” (1 Pe 5.1). “E aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm 8.30). Esperança que é realmente conhecida e valorizada tem um efeito decisivo em nossos valores, escolhas e ações atuais.

Valorizando a Glória de Deus

Conheça a glória de Deus. Estude a glória de Deus, a glória de Cristo. Estude sua alma. Conheça as glórias que lhe seduzem e por que você valoriza glórias que não são a glória de Deus.
Estude sua alma para saber como fazer as glórias do mundo ruirem como Dagom em míseros pedaços no chão dos templos do mundo (1 Sm 5.4). Anseie por ver e participar da glória de Cristo, a imagem de Deus.
Traduzido por Alex Daher | iPródigo.com | Original aqui

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

//A ESCOLA DO DISCIPULADO NA PRÁTICA COM JESUS


Se pensarmos sobre discipulado no contexto do século 21, podemos perder um pouco da noção na qual Jesus desenvolvia seu ensino. Seu ensino era prático e objetivo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

// Mendigo ou Noiva? O que somos?

Estava pensando no meu relacionamento com Deus e percebi uma coisa.O que parecemos para o senhor? Mendigos ou Noiva?

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

// SACERDOTES MISSIONAIS

Uma geração de sacerdotes em missão. É desta mentalidade e prática que os missionários deste tempo necessitam.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

// PEGA - PEIXE


sexta-feira, 16 de março de 2012

A humanidade de Cristo é importante - por Russell D. Moore

Alguns anos atrás, um forte vírus estomacal tomou conta do campus universitário onde trabalho como deão. Um dia, sabendo que a maioria dos alunos da minha classe ainda estavam se recuperando da enfermidade, lancei a pergunta “será que Jesus sofreu de indisposição estomacal?”

Em um dia mais rotineiro, em que questões sobre esse mal talvez fossem uma realidade mais abstrata, eu duvido que houvesse qualquer coisa além de consenso nas respostas. É claro, esses futuros pastores teriam afirmado com muita certeza que Jesus assumiu todos os aspectos da natureza humana, fora o pecado.

Mas essa não era uma questão abstrata. Aqueles estudantes ainda sofriam não só do desconforto da doença, mas também da indignidade consequente. Eles haviam sido molestados por vômito, diarréia, febre e calafrios. Eles ainda enfrentavam a sensação de não ter qualquer controle sobre as funções fisiológicas mais repugnantes.

Então, quando lancei a pergunta, aqueles ministros do evangelho hesitaram. O vírus estomacal não era simplesmente prejudicial, era humilhante. E pensar em Jesus relacionado aos piores e mais embaraçosos aspectos da existência humana parecia beirar o desrespeito, se não a blasfêmia.

Por que é tão difícil para nós imaginar Jesus vomitando?

A resposta para essa questão tem muito a ver, antes de todo, com a figura unidimensional de Jesus que foi ensinada a (ou assumida por) muitos de nós. Muitos de nós vemos Jesus ou como o amigo espiritual que mora em nosso coração, nos prometendo o céu e nos guiando pelas dificuldades, ou o vemos simplesmente nos termos de sua soberania e poder, com uma grande distância entre nossas realidades. Não importa o quão ortodoxa seja nossa doutrina, todos tendemos a pensar em Jesus como uma figura estranha e imaterial.

Mas o encurtamento dessa distância é precisamente o cerne do escândalo do próprio evangelho. Simplesmente não parece certo que imaginemos Jesus com febre, vomitando, chorando durante a amamentação ou estudando para aprender hebraico. Desde o início da era cristã, aqueles que buscaram redefinir o evangelho argumentaram que não é correto pensar em Jesus como carne e osso, cheio de sangue, intestinos e urina. Não parece correto pensar em Jesus crescendo em sabedoria e conhecimento como Lucas nos diz que ele fez. De alguma forma, isso parece diminuir sua divindade e sua dignidade.

Mas o ponto é exatamente esse.

O próprio começo da história de Cristo nos mostra que parte dos sinais do Messias é que ele estaria coberto em panos (Lucas 2.12) Por que você cobre um bebê com panos? Pela mesma razão que talvez você tenha botado fraldas nos seus filhos, ou envolto em lençóis. A ideia é manter o bebê aquecido e limpo das sujeiras. Desde o começo, Jesus era como um de nós, compartilhando do mesmo sistema nervoso, digestivo e, como veremos, cada aspecto da natureza humana.

Não parecia correto ao mundo imaginar o único eterno filho do Pai se retorcendo de dor na cruz, gritando ao se afogar no próprio sangue. Isso é humilhante, indigno. E é esse o ponto. Jesus se uniu a nós na nossa humilhação, nossa falta de dignidade. Nisso, Jesus, como nos diz a Escritura, não tem vergonha de nos chamar de irmãos (Hebreus 2.11).

Eu pensei muito nisso quando fui chamado para ler (e escrever um prefácio) para novo livro do meu amigo Patrick Henry Reardon sobre a humanidade do Senhor, “The Jesus We Missed: The Surprising Truth About the Humanity of Christ” [O Jesus que esquecemos: a surpreendente verdade sobre a humanidade de Cristo]. Foi o melhor tratamento contemporâneo desse assunto que eu já vi.

Esse livro me levou a pensar e ponderar. Mas, mais que isso, esse livro me levou a orar e adorar, a ver o Jesus que tão facilmente me esqueço: o Jesus que real e verdadeiramente foi um de nós para que nós, com ele, fôssemos feitos herdeiros do Pai e filhos de Deus. Aquele que tomou sobre si cada aspecto da nossa carne e sangue para nos redimir dos poderes do diabo (Hebreus 2.14-15).

Refletir sobre a humanidade de Jesus sempre me leva a enxergar o que eu esqueci sobre a minha própria humanidade. Muitas vezes, somos tentados a justificar nossa amargura, raiva, cobiça, inveja e partidarismo por sermos “apenas humanos”. O mistério de Cristo nos mostra que tais coisas não são nada humanas, mas satânicas. Nós definimos “humanidade” à luz de nosso irmão, à luz do alfa e ômega da humanidade – Jesus de Nazaré.

Refletir na humanidade do nosso Senhor pode te levar ao Jesus que talvez você tenha esquecido, ou talvez nunca encontrado. Também pode te impulsionar com a esperança pelo dia em que as mãos perfuradas limparão suas lágrimas e uma voz com sotaque do norte da Galiléia se apresentará a você como seu Senhor, seu Rei, mas também seu irmão.

Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo.com | Original aqui

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

// A COMUNIDADE E O ENVOLVIMENTO SOCIAL ::PARTE 2::

Os pobres precisam de um amigo com quem comer e beber. Em Lucas 7, Jesus descreve como os líderes religiosos criticaram João Batista por causa do jejum. Agora eles criticam Jesus por sua forma de comer “Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e vocês dizem: “Aí está um comilão e beberrão, amigo de publicanos e ‘pecadores’” (7.34). Essa afirmação é verdade! Jesus é amigo dos pecadores. Ele come com eles e os recebe em sua comunidade.

sábado, 12 de novembro de 2011

// A COMUNIDADE E O ENVOLVIMENTO SOCIAL ::PARTE 1::

Marcos 2-13:17. Texto reflexão."E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido." Marcos 2:15

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

// AMIGOS PASTORES

Acho que nós na posição de Pastores precisamos ser sinceros como Salomão.
Nós sempre estamos diante de situações que com sinceridade não sabemos lidar, que parecem ser situações cujo nós não temos capacidade de reverter, Pois bem; concordo que tais homens dependam de Deus para essa execução. 1 REIS 7.

Pelo menos eu como um jovem pastor me identifico com Salomão, que tinha grandes responsabilidades pela frente mais não se sentia apto, ainda que aprovado pelo Pai Davi (podemos prefigurar como aprovação da Igreja) Para lidar com o governo que lhe foi ordenado.

Sempre que estamos diante de Deus temos a oportunidade de lhe pedir alguma coisa, mas percebo com o exemplo de Salomão que temos que aproveitar as oportunidades para sermos sinceros diante de Deus.

Se você tem tal oportunidade ela deve ser bem aproveitada, Salomão na atual posição poderia pedir qualquer coisa que seria de útil para o seu desenvolvimento como Rei. Vemos que Salomão faz o que chamo de acertar o alvo do coração de Deus, “Salomão pede sabedoria a Deus”.

1 REIS 9. Vemos a sinceridade de Salomão diante da situação de comandar um povo como o Pai na guerra. Quantas vezes você não se encontra como Salomão, em todo desenvolvimento a serviço do corpo de Cristo, precisamos tomar decisões construtivas no qual o reino de Deus possa ser beneficiado. Essas situações podem parecer como um povo numeroso diante de nós, mas Deus nos abre oportunidade através do relacionamento com ele de recebermos um favor dos céus, se tivermos um coração voltado à realização do plano de Deus na terra.

Para sermos como Salomão temos que abrir mão do grande luxo ministerial que o homem promove para se submeter à vontade eterna do Pai. Esse episódio de Salomão me lembra que devemos trabalhar na direção que o rênio aponta. Orar, e concordar com o que o Pai concorda. Somente dessa maneira nossas orações e atividades serão abençoadas alegremente pelo pai, ou seja; o Pai assina em baixo.

Em Tiago 4-3, nos diz que não recebemos o que pedimos porque pedimos de forma errada, ou seja; pedimos para o nosso próprio benefício. Para nós Pastores, pode ser um pedido de sucesso ministerial, algo que exalte o nosso ministério, mas não tenha nada a ver com a exaltação do nome de Deus e expansão do seu reino. Esse tipo de pessoa é classificada pela palavra como infiéis, e não precisamos nem continuar pra dizer o desfecho do texto, para pessoas que se comportam com tais ações.

Quando vejo a resposta de DEUS a Salomão, percebo um coração extremamente feliz com o pedido. Por que última coisa que vejo é Salomão pedindo para seu próprio interesse. 1 REIS 3.10.

Foi justamente a falta de concordância de Salomão com Tiago 4, de pedir para si, que Deus se alegrou com o pedido. Nós Pastores precisamos concordar com o coração de Deus, e pedir sabedoria nesses dias para lidar com as responsabilidades que nos são atribuídas durante a vida cristã.

Que nesses dias você possa entrar no conselho do Senhor e receber a benção da sabedoria, para ser um homem que toma decisões segundo coração daquele que vos chamou. Amigos do Senhor oram a sua vontade, e não estarão conformados enquanto tal vontade não for cumprida. Salomão preferiu trabalhar com a mente de Deus do que com sua sabedoria limitada humana.

Para nós Pastores se existe alguma posição a se tomar, peça sabedoria, pois já aprendemos com Salomão, que Deus está do lado daqueles que estão focados no coração do Pai.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

// Missionários aqui...


Estudos feitos no exterior apontam um relatório que diz que, “existe divisão entre o secular e o sagrado” como culpada: “a crença geral de que algumas coisas são importantes para Deus – tais como a igreja, as reuniões de oração, e as ações sociais, mas que outras atividades humanas são, na melhor das hipóteses, neutras como: trabalho, a escola, a faculdade, os esportes, as artes, o lazer, o descanso e o sono”.Como resultado:

A grande maioria dos cristãos não teve ajuda para enxergar que quem eles são e as coisas que fazem todos os dias na escola, no trabalho ou no clube são importantes para Deus, nem que as pessoas com quem eles passam tempo nesses contextos da vida cotidiana são as pessoas por quem Deus quer que eles orem, são as pessoas a quem devem abençoar e para quem devem testemunhar.

Assim, oramos pelos nossos professores da escola dominical (ou professores dos grupos semanais , grupo familiar , ou grupos de estudo) Grifos do (Junior Oliveira), mas não, por exemplo, pelos professores que trabalham 40 horas por semana em meio a crianças e adultos que, em geral, não conhecem a Jesus. Oramos pelos missionários no exterior, mas não pelo eletricista, construtores, vendedores e gerentes cristãos das nossas cidades... Simplesmente não fomos preparados, capacitados, nem recebemos nenhum tipo de apoio para compartilhar as Boas Novas de Jesus em nossos contextos diários.

Esse texto foi extraído do livro "IGREJA TOTAL"


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